Anuncie connosco
Pub
Notícias | Atualidade

Barracas em Talaude destruídas

Loures fiscaliza território

2 de abril de 2023
Partilhar

O problema do acesso à habitação estende-se por todo o território e não é alheio ao nosso concelho.
A Câmara de Loures afirmou que assim que for detetada "uma nova construção tomaremos todas as diligências para que tal não aconteça".
A vice-presidente da Câmara Municipal de Loures, Sónia Paixão (PS), afirmou que o município vai ter tolerância zero à construção de novas “barracas” no concelho e assegurou que só serão realojadas famílias que cumpram os requisitos.
“Assim que detetarmos uma nova construção tomaremos todas as diligências para que tal não aconteça, para que as pessoas percebam, de uma vez por todas, que em Loures se fiscaliza o nosso território”.
“A Câmara de Loures não vai realojar nenhuma destas famílias. Continua firme na sua convicção de responder a quem tem um direito de habitação. A quem reside no concelho e cumpre os requisitos do regulamento de habitação“, justificou, explicando que as famílias residiam há pouco tempo no concelho.
A autarca referiu ainda que as seis famílias estão atualmente a pernoitar em pensões, com o apoio da Segurança Social, tendo agora que encontrar alternativas habitacionais.
“A Segurança Social deu possibilidade às famílias de encontrarem casas no mercado livre e a Segurança Social assegura o pagamento de renda durante um período de seis meses. Neste momento, a informação que tenho é que continuam em pensão”, adiantou.
Na sua intervenção, Sónia Paixão deu ainda conta da erradicação do bairro da Torre, em Camarate, informando que já foi demolida a última habitação precária.
Na segunda-feira, 13 de março, cerca de 30 pessoas dirigiram-se ao Ministério da Habitação, em Lisboa, e exigiram uma reunião com a ministra, para pôr fim aos despejos em vários bairros.
À porta do Ministério da Habitação, na zona do Campo Pequeno, estiveram representantes de vários bairros da Área Metropolitana de Lisboa, nomeadamente do Talude (concelho de Loures), do Segundo Torrão (Almada), do 6 de Maio (Amadora) e Montemor (Loures), que pediram realojamento urgente e exigiram que não houvesse mais despejos.

Última edição

Opinião