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Rui Pinheiro – Sociólogo
Rui Pinheiro
Sociólogo

Fora do Carreiro

Clareza é indispensávell

4 de dezembro de 2022
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E O PÓS-JMJ ?
Em Agosto do próximo ano terá lugar em Portugal, como se sabe, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) da igreja católica apostólica romana. Trata-se, em qualquer caso de uma grande iniciativa internacional na qual se espera a participação de vários milhares de pessoas oriundas de todo o mundo.
Como se passou com a EXPO-98 é uma excelente oportunidade e pretexto para um avanço sério na qualificação do arco ribeirinho do Tejo. Recorde-se que o Concelho de Loures (após ter sido espoliado da sua frente rio em Sacavém e Moscavide) é o único cuja frente ribeirinha nunca foi qualificada. Bernardino Soares e Fernando Medina perceberam bem o que estava em causa e rapidamente se juntaram ao Patriarcado para assegurar o necessário para o desenrolar da iniciativa nos territórios de Loures e Lisboa.
Qualificar a frente ribeirinha do Tejo em Loures, não se pode limitar a esconder temporariamente contentores marítimos e passar um pano em dois ou três locais para onde se pensa que os peregrinos e turistas vão olhar.
A esta distância no tempo, é hora de saber o que vai ser feito antes e depois da JMJ. Os contentores vão sair ou ficar ? Vão ocupar todo o espaço ou apenas parte ? As estações do caminho de ferro vão ser redimensionadas e qualificadas ou não ? O passadiço entre Vila Franca de Xira e Lisboa vai ser construído ou não ? A clareza é indispensável para que todos saibamos com o que se pode contar, que investimentos se vão fazer e como será o pós-JMJ. A palavra está com a Câmara de Loures.

A REALIDADE DERROTA AS MANIPULAÇÕES
Assume estatuto de escândalo nacional o que se passa com o Mouchão da Póvoa de Santa Iria. Continuando a percorrer-se o actual caminho, a aptidão agrícola do Mouchão perder-se-á, a cala norte do Tejo ficará completamente bloqueada e a Central Incineradora da Valorsul impedida de trabalhar.
O Ministério do Ambiente e o Governo PS estão a assobiar para o lado e os autarcas do mesmo partido desta zona de Loures e Vila Franca a fingir que não percebem. O silêncio é cúmplice.

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