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Ricardo Andrade – Comissário de Bordo
Ricardo Andrade
Comissário de Bordo

Opinião de Ricardo Andrade

Mais do que falar... fazer!!

9 de setembro de 2019
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Agosto passou a correr. Milhares de lourenses aproveitaram o seu normal período de férias de verão. A política nacional foi este ano marcada pela chamada “greve dos combustíveis”, esse autêntico folhetim que acabou por confrontar os portugueses e os lourenses com a necessidade de ajustarem as suas vidas às limitações provocadas pelos constrangimentos de abastecimento.

Setembro chega e com ele um período intenso de campanha eleitoral para as Eleições Legislativas em que se espera que mais do que factos políticos, os partidos consigam ou queiram transmitir aos eleitores não apenas os programas eleitorais e as suas ideias para o país mas igualmente quem apresentam para decidir os destinos do nosso país e do nosso Concelho de Loures.

E é esta última questão que julgo essencial abordar nestas linhas... a forma como o conhecimento que os eleitos têm de quem poderão ser os seus representantes deve assumir um papel fundamental nas escolhas que farão.

Será que os candidatos estarão disponíveis para se apresentar de forma transparente e próxima aos seus potenciais eleitos? Será que os portugueses quererão saber realmente quem são os candidatos e o que pensam? Será que teremos uma campanha marcada apenas por manobras de comunicação à escala nacional ou teremos formas de contacto com a população que permitam aos eleitores encarar estas eleições como um verdadeiro ato de decisão marcadamente local?

Há vários anos, analisei o futuro das campanhas eleitorais e vaticinei que iriam e teriam que mudar sob pena de que se não o fizessem poderiam tornar as mesmas em algo vazio que contribuísse não para uma melhoria do sistema político mas para uma crise do mesmo.
Por isso aguardo com expectativa para ver que sinal pretendem os partidos e os seus candidatos enviar àqueles que têm a responsabilidade de votar em consciência e escolher avalizada e conscientemente quem pretendem que sejam os seus representantes.

Por isso espero com atenção redobrada para constatar se os partidos terão a capacidade de sair dos modelos habitualmente utilizados em Portugal para o efeito ou se darão um sinal claro e inequívoco de que farão a sua parte para aproximar eleitos de eleitores.

E sim, farei, enquanto candidato do PSD às Eleições Legislativas de 2019 o que puder para ser parte de uma relação cada vez mais próxima entre votantes e candidatos e não apenas mais uma peça numa engrenagem que se mostra cada vez mais desadequada das reais reivindicações generalizadas.

Porquê? Porque é agora o momento de fazer mais do que só falar!!

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