Opinião de João Pedro Domingues
Loures Um concelho com esperança
9 de janeiro de 2022
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E pronto…. O novo ano está já aí!
Todos ansiávamos que ele chegasse para se iniciar um novo ciclo, um retomar da vida tal como a conhecíamos, crendo que tudo iria ser diferente. Mas não, pelo menos para já. Não será bem assim. O velho Covid, alterou-se, mudou de nome, e aí está para nos atormentar e tramar a vida de cada um de nós.
A vacinação está a correr bem e dentro do previamente estabelecido, pelo que a gravidade dos casos registados não se assemelha à d0s verificados num passado recente.
Ainda assim, o nosso quotidiano irá continuar a caminhar, provavelmente com grandes dificuldades, dado as restrições que se podem verificar nos próximos tempos.
Mas, neste início de ano, quero falar sobre Loures. Loures onde se aguarda que se verifiquem as mudanças que há muito se ansiavam: uma nova Administração Municipal, uma forma diferente de gerir e de fazer política, com mais, muito mais proximidade, e com novos projetos que têm de conhecer a luz do dia.
O Executivo, liderado por Ricardo Leão, começou bem o seu mandato. Falo da política fiscal do Município. Pela primeira vez na história de Loures, mesmo que com o voto contra dos anteriores inquilinos dos Paços do Concelho, o IRS sofreu uma redução, que ainda que pequena, é um sinal importante dado para o futuro.
O IMI sofre também uma pequena redução, que terá impactos significativos nas receitas da Câmara, mas será importante para os orçamentos familiares. A Derrama mantém-se aos níveis anteriores, não agravando a situação das empresas.
Para além disto, 2022 será um ano importante. Não constituindo, por razões óbvias, o orçamento e o plano de atividades que se pretenderia, devido aos compromissos assumidos pela gestão anterior, será, assim se espera, um orçamento de esperança no desenvolvimento do concelho.
Pretendem-se iniciar, finalmente, as obras da frente ribeirinha, há tanto adiadas. Espera-se que se iniciem as obras de construção da Variante a Loures, no sentido retirar o trânsito pesado do centro da cidade. Espera-se, ainda, a decisão final sobre a Variante a Bucelas, que permita resolver a situação do estrangulamento viário no centro da vila, e que, finalmente, se encontre uma solução para a saída da A1.
Espera-se igualmente a construção e/ou requalificação do parque escolar do concelho, bem como uma maior aposta na recuperação das áreas urbanas de génese ilegal, através de uma nova e mais eficaz abordagem desta problemática. Não se pode nem se deve, por demasiado importante e estruturante para o desenvolvimento do concelho, esquecer a vinda do Metro a Loures, servindo o Hospital Beatriz ngelo e o Infantado e, além da implementação do LIOS, o transporte coletivo em sítio próprio que ligará Lisboa a Sacavém.
A descentralização de competências irá concretizar-se este ano, e será também fundamental e decisiva para um trabalho de grande articulação com as juntas de freguesia, que são entidades fundamentais no desenvolvimento de uma política de proximidade.
Loures possui todas as condições para, face às suas potencialidades territoriais, ter um papel mais importante na área metropolitana de Lisboa/Norte.
E acredito que, se todo este trabalho for concretizado pelo Executivo Municipal, os lourenses darão por bem empregue a confiança que lhe conferiu nas últimas eleições autárquicas.
Votos de um 2022 de grandes realizações e muitos sucessos!