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Opinião
Filipe Esménio – Director
Filipe Esménio
Director

Mel de Cicuta

Há horas felizes

12 de dezembro de 2019
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Assisti a um debate muito interessante intitulado, «Conversas sobre Educação», promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. No meu papel de pai, assimilei que muitas pessoas trabalham em muitos sítios para criar novas alternativas dentro e fora da escola, e de recriação do modelo convencional de ensino.

A existência de um modelo de ensino é fundamental, tal como a tomada de consciência e o assimilar de conhecimento. A estrada essa é que não tem de ser de sentido único. Dentro dos modelos base podem e devem ser recriados submodelos e acima de tudo experiências e situações que estimulem e captem as crianças para o “tão bom que é aprender”. Não é preciso criar roturas radicais, não é preciso destruir o que secularmente foi construído.

É preciso ser criativo, ter flexibilidade e uma enorme capacidade de adaptação. Os professores e outros cuidadores precisam do apoio dos pais e tutores. A escola precisa de se ir reinventando, e os professores, “reis” da sala de aula, precisam de se descomprimir e acreditar que podem ser e fazer diferente. Nem todas as técnicas funcionam com todas as turmas. O mundo é dinâmico e os interesses das crianças também.

É um desafio gigante este de educar, e educar está muito para além da escola, educar está muito para além do saber, ou mesmo dos quatro saberes O saber, o saber fazer, o saber estar e o saber pensar. É preciso educar em muitas frentes para alem destas. Para mim, o mais importante é sermos facilitadores do respeito comum e do abrir de portas para o saber ser feliz. Diria que o grande desafio é só esse. O sabermos ser felizes.

Boa sorte para todos nós nesta missão.

PS: Este artigo é estupidamente escrito com o novo acordo ortográfico.

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