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Notícias | Economia e Emprego

Aprovados os impostos que irão imperar no próximo ano

IMI continua a baixar

8 de janeiro de 2018
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Já foram aprovados os impostos que irão imperar no próximo ano, no que a IMI, IRS e Derrama diz respeito. As propostas da Coligação Democrática Unitária (CDU) foram aprovadas, mercê da abstenção do Partido Socialista (PS) pois, ao contrário dos últimos quatro anos, o Partido Social Democrata (PSD) exerceu forte contestação, tendo apresentado propostas alternativas, que baixavam mais o IMI, pretendendo também a descida do IRS e da Derrama.

IMI

A taxa de retenção do Município sobre este imposto, que afeta os imóveis, teve a sua maior queda desde que existe esse mecanismo municipal. Desde que a Gestão da CDU chegou à Câmara, este imposto tem vindo sempre a baixar, estando em 0,400 em 2013 e fixando-se agora nos 0,380. O IMI Familiar mantém-se inalterável, com um benefício de 20 euros para quem tem um dependente, de 40 para quem tem dois e de 70 euros para quem tem três dependentes.

Apesar da descida, o PSD apresentou uma proposta para que a taxa se fixasse nos 0,375, algo que não chegou a ser votado, pois o PS absteve-se na proposta da CDU, viabilizando-a, o que levou a que a proposta social-democrata não fosse sequer discutida.

Na zona da Grande Lisboa, que compreende os municípios da Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira, a taxa cobrada em Loures é a segunda mais alta, só sendo ultrapassada por Mafra, que cobra 0,450%. Quem cobra menos é Lisboa e Vila Franca de Xira (0,300%), acompanhados de perto por Oeiras (0,320%).

IRS e Derrama

Nestes dois impostos não houve alterações, apesar das propostas do PSD. A taxa que a Câmara arrecada para si do IRS mantém-se nos 5%, enquanto a Derrama fica nos 1,50%, continuando a isenção para empresas cujos lucros sejam inferiores a 150 mil euros.

NO IRS se compararmos Loures com os outros municípios da Grande Lisboa, percebemos que é o Concelho com a taxa mais elevada, a máxima possível, juntamente com Cascais, Odivelas e Vila Franca de Xira. Quem arrecada menos volta a ser Lisboa, com 2,50%, seguido da Amadora com 3,80% e de Sintra com 4,00%.

Na Derrama quase todos os municípios retêm 1,50%, exceto Cascais (1,25%) e Oeiras (1,40%).

 

Pedro Santos Pereira

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