Preocupações com a situação de pressão desqualificadora na Frente Ribeirinha do Tejo
ADAL na defesa da frente ribeirinha
3 de dezembro de 2016
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A ADAL- Associação de Defesa do Ambiente de Loures reitera as suas preocupações com a situação de pressão desqualificadora na Frente Ribeirinha do Tejo. A recente investida ilegal e ilegítima da Mota-Engil, com a conivência da Valorsul, para a instalação na Frente Ribeirinha do Tejo de mais uma atividade desqualificadora, vem dar razão à ADAL e a todas as suas advertências, apelos e alertas sobre o estado de vulnerabilidade em que se mantém.
Reafirmamos o que tivemos já ocasião de vir destacando há vários anos:
Urge a intervenção objetiva do Ministério do Ambiente e do Governo para a elaboração de um Plano de Ordenamento para a Frente Ribeirinha do Tejo em Loures e a travagem da sua ocupação desqualificada e desqualificadora;
A Câmara Municipal de Loures e as Juntas de Freguesia com fronteira ribeirinha devem associar-se e considerar as reivindicações da ADAL, agindo política e institucionalmente, para promover a concretização desse Plano de Ordenamento.
Após 18 anos de esperança, que a EXPO-98 trouxe a Lisboa e Loures Oriental, verifica-se uma estagnação completa de qualquer perspetiva da justificada regeneração no território pertencente a Loures.
Por isso, a ADAL continuará a exigir com toda a convicção: a elaboração de um Plano de Ordenamento para a margem Norte do Tejo no distrito de Lisboa, com audição séria e prévia das populações; iniciativa política para reconduzir a Frente Ribeirinha do Tejo a um desenvolvimento sustentável, harmonioso, equilibrado.